quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Chuva

Eu devia comprar um daqueles galos do tempo.

Hora de ir pra casa dos meus pais, olho o céu e penso, vai chover, espero que não agora. Descendo o morro, sinto gotas, o que faço? Volto? Não. Vamos em frente, dá tempo, ainda não está chovendo.

Meu destino estava próximo quando começa a chover mais, e mais. Imaginem muita chuva, e depois o triplo disto. Poças enormes pelo chão e carros jogando MUITA água nos pedestres. E imaginem agora eu no meio disso tudo.

O que levar a partir desta experiência?
- Levar um guarda chuva quando achar que pode chover.
- Xingar mais os carros.
- Não achar que vai dar tempo, não dá.

Bem, no fim, a única coisa boa é que de baixo de tanta chuva, eu devia estar sexy, camiseta branca e calça jeans molhados, cabelo molhado e aquele olhar de "a água está batendo no meu rosto". Com um galinho do tempo isto não aconteceria.
Hawt!


PS: Não vou colocar imagem de camiseta molhada aqui, esse é um blog sério (?). Fica a carta clow "The Rain".

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tolerância?

Minha fase de 13-14 anos moldou muito do que sou hoje. Muito mesmo. Fiquei mais extrovertido nessa época, e olha que ainda sou muito tímido. Mas não é disso que quero falar.
Nessa época, uma colega de escola arrumou um namorado, e volta e meia eu ouvia uma histórias de que ela estava sendo traída. Nessa mesma época ouvi um sábio conselho: "Não se meta". E a explicação "você conta, a pessoa vai tirar satisfação com o namorado(a), ele(a) enrola a pessoa, e no fim você que fica de mal na história." Se a pessoa corneada for do sexo oposto, é sempre por que você está fazendo intriga por que quer "pegar" esta pessoa. Se for do mesmo sexo, você quer é o corneador.

Isso todos estamos familiarizados. Mas apenas com o tempo que entendi as reais implicações disto. O apaixonado fica trouxa. Alguns mais, outros menos. Mas ficam trouxas. E nisto não vêem nem o óbvio.

Tenho alguns amigos em relacionamentos que, eu de minha visão de espectador, considero falidos. Normalmente eu sigo este conselho, sábio conselho, e fico calado. Mas ultimamente tenho visto tanto, que não consigo ficar calado. E eu me sinto mal por isso.

Já me falaram que eu só falo o que falo, por que eu falo pra essas pessoas na cara que são trouxas, que não devem aguentar certas situações, que lhes falta amor prórpio, porque eu nunca tive um grande amor. Realmente, nunca tive um grande amor arrebatador de montanhas e capaz de abrir os mares, mas eu venho pensando que, se isto que vejo nessas pessoas em particular for este amor, prefiro ficar sozinho. Por que quando ouço o "você vai se apaixonar e entender" é quase como se me desejassem um "você vai sofrer".

Onde está escrito que amor é sofrimento, excluindo claro aqueles romances românticos?

Eu não quero sofrimento pra mim. Mas algum casal não briga, perguntam-me? Sim brigam, mas uma discussão com respeito é até saudável, perdido o respeito, perdeu-se tudo.

Eu veementemente acredito que, o dia que eu perder o respeito por alguém, eu não preciso mais dessa pessoa nem pra limpar o chão onde piso.

E essa tem sido minha crise, pois eu sempre fui reservado e nunca me foi fácil demonstrar sentimentos. Será que eu estou errado? Será que eu aprendi errado? Ou será que meus amigos precisam de mais saúde mental?

O tempo leva tudo, e espero que leve destes a tristeza que carregam, e que melhor, o tempo lhes traga experiência. Pois a única coisa que o tempo nos trás é o melhor entendimentos das situações, dos fenômenos.  Não deve haver um certo, nem um errado, mas o mesmo tempo, espero, traga alguma luz sobre qual dos caminhos é melhor a seguir.

PS.: Eu preciso descarregar alguns sentimentos, pra conseguir conviver entre os meios. Tenho precisado exercitar minha tolerância.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

programação

Quase seis meses da minha última postagem. Escrever é um estado de espírito. Não que eu tenha passado seis meses sem ter a vontade de escrever, ou a inspiração. As circunstancias me fizeram parar de postar.
Cheguei a esboçar alguns textos, que talvez eu termine, mas não gostei deles, não os achei dignos. Me cobrei demais e fiz de menos.

A verdade é que tenho estado chato e sem paciência. Mais que o usual.

Vi uma cena no twitter mais cedo, na verdade duas, com protagonistas diferentes. Fico pensando o quão sozinhos somos, precisamos o tempo todo ser reconhecidos pelos outros. Alguns querem mais reconhecimento, outros menos. Mas no fim é o que queremos. E cada um tenta atingir seu objetivo à sua maneira.
Quanto preciso que os outros me vejam?

Eu a partir de um comentário aqui neste blog tinha feito um pacto comigo mesmo, não fazer perguntas que não vou alcançar respostas, não me torturar com isso.
Quebrado momentaneamente o pacto, é hora de voltar ao normal.

Tenho plena consciência que esta postagem está pior que os meus rascunhos que ainda não publiquei. Mas ela é, como muitas, uma postagem pra mim, demonstrando ainda a minha dificuldade em escrever algo com sentido de uma vez.

O que vem por aí? O grande post sobre presentes, a narrativa de algumas experiências de quinta, e quem sabe o que mais.