sexta-feira, 2 de abril de 2010

Banho

Este não é um post dedicado às pessoas moralistas.


Existe um livro chamado "Delineando a Pesquisa Clínica". No capítulo que fala como escolher a questão da pesquisa, se não me falha a memória diz que a questão pode surgir em vários momentos, até em um relaxante banho. Mas por que estou falando isso?
Eu estava pensando no banho (que bom que penso), sou super pensativo no banho. O pensamento voa longe. É um momento meu, introspectivo e relaxante. Um dos meus pseudo-leitores uma vez me disse que tem fantasias com banho, água. Eu não. Esses dias ouvi propostas, a mim dirigidas, de banhos em conjunto. Aí fique pensando em aceitar: uma vez ou outra, para a agradar, tudo bem. Agora eu não tenho complexo de Cicarelli, não acho que água e sexo combinem. Não gosto e ponto.

Mas o que gosto menos de imaginar é passar a vida com alguém que quer fuder tomar banho comigo, sempre. E minha individualidade, e a liberdade à meu fluxo de pensamentos. Como vou formular perguntas para pesquisas?

É um pensamento individualista até certo ponto, mas que interpretações posso tirar disso? Leiam meu post, tomem um banho e comentem!!! Eu repensarei sobre isto num próximo sábado ou feriado.

4 comentários:

Unknown disse...

Ela tava bêbada na foto, não estava? auhauhuha

Filipe a.k.a. Bozo disse...

podia até estar, mas é a cara q eu fiz com a proposta....

Meu nome é Legião, pois somos muitos. (São Marcos 5, 9) disse...

Minha amiga publicitária (que fez a mesma faculdade do Michel BBB10, btw) uma vez me disse que eles tinham aula de pensamento criativo e uma das técnicas ensinadas era justamente ligar o chuveiro, entrar embaixo d'água e fechar os olhos.

A explicação pro fato seria de que a "massagem" da água batendo no torso somada à escuridão dos olhos fechados faz com que a pessoa entre em um estado de relaxamento pré-sono (as ditas ondas alfa) onde a mente consegue se desligar dos problemas que demandam tua atenção e os pensamentos podem passear livres pelo mundo das ideias. Nisso o publicitário tem insights criativos, a pessoa normal tem ideias originais pros seus problemas, os viciados em jogos de lógica encontram a solução daquela questão que te tirou horas de produtividade.

E só pra não fugir do tema do post, eu também acho banho algo tão, mas tão íntimo, um lavar d'alma, que não vejo como podem sexualizá-lo. A ÚNICA vez que fui fazer sexo no chuveiro, aos 17, eu não sabia se esfregava a mim, a ele, nos beijávamos ou o que...

Pink Frog disse...

Sempre há uma luz no fim do banho. Acredito.