quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bichinhos

Sempre gostei de animais. Não todos os animais. Detesto insetos, não sou fã de cavalos, desgosto de porcos, galinhas e afins. Mas, sempre gostei de gatos. Quando era criança, sempre tive cachorros. Meu pai nunca deixou que eu tivesse um gato, ele não gosta de gatos.

Depois da morte da minha ultima cadela, uma poodle chata, enjoada, ranzinza, mas que amávamos, ficamos sem animais em casa. Quando me refiro à casa, me referi à minha casa original, a casa dos meus pais. Já moro em Volta Redonda e tenho casa aqui há uns bons 5 anos. Até que um dia, saindo da minha casa (em Volta Redonda) encontrei dois filhotes de gatos abandonados. Um casal. A fêmea, pretinha, magrela. O macho mais gordinho, um pouco, branco com amarelo tigrado, e estrábico do olho esquerdo.

Levei-os para casa, e hoje já com uns bons 4 meses, estão grandinho e bem cuidados. E claro, fazendo MUITA bagunça.

Mas, pra que isso tudo? Bom, como já disse eu gosto de animais. Mas não vou me tornar aquelas velhas que tem 40 gatos em casa e alimentam mais 25 animais no caminho do mercado da esquina. Eu gosto de ter um, ou no caso dois, pra dar atenção, carinho, e tals.

Eu gostaria muito de entender o funcionamento da mente dessas pessoas que abandonam tudo pelos amiguinhos peludos. Que não conseguem ver um animal sofrendo, ou que acham que está sofrendo, sem fazer nada. E que, quando se trata de humanos, a compaixão não é tanta.

Gosto dos animais, e gosto das pessoas. Os animais não falam, mas interagem da maneira deles. As pessoas falam, mas as vezes suas interações são mais esclarecedoras que palavras. E no mais, ainda não me convenci que sejamos tão superiores assim aos animais.

Pra terminar, a foto dos bagunceiros quando filhotes (eles ainda são filhotes, mas não são mais tão filhotes).